Para quem busca um funcionamento totalmente seguro, continuo e adequado de um transformador de potência, é crucial manter-se atento para algumas questões, como os ensaios elétricos em transformadores de potência, seguindo as medidas de qualidade exigidas por órgãos especializados de forma profissional. Assim, confira a seguir dicas para entender melhor sobre o funcionamento adequado de um transformador.
O que é um ensaio de transformador?
É fundamental estar atento para os serviços prestados por empresas que realizam os testes de qualidade no seu transformador, visando seguir todas as normas estabelecidas para a certificação de tal.
As empresas que prestam serviços de revitalização, reparo e abastecimento frequentemente são questionadas sobre tipos de testes eficazes que possam comprovar as condições elétricas dos transformadores encontrados após a realização desses serviços.
Dessa forma, os ensaios elétricos em transformadores de potência correspondem a um conjunto de testes realizados com a intenção de se obter uma análise detalhada dos transformadores elétricos, principalmente relacionado ao estado do óleo em suas variadas fases.
Assim, por tratarem da verificação na qualidade do equipamento, os ensaios em transformadores de potência servem também para analisar e comprovar se o mesmo está normalizado, segundo as exigências dos órgãos reguladores do setor.
Com esse entendimento, existe uma lista de testes recomendados pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) para a certificação de equipamento.
Principais tipos de Ensaios elétricos em transformadores de potência
Entre os principais ensaios elétricos em transformadores de potência temos:
- Teste de Resistência de Enrolamento Objetivo, etapa na qual são verificados os enrolamentos, contatos, soldas e etc, referentes a anormalidades.
- Relação de Tensão Objetivo, que verifica possíveis irregularidades no número de voltas do enrolamento.
- Resistência de Isolamento Objetivo, na qual é verificado o isolamento entre o enrolamento e o aterramento e confirmar se a parte ativa está seca.
- Verificação de Polaridade Objetivo, checando caso a direção do enrolamento não esteja correta.
- Deslocamento angular e sequência de fase, que tem como finalidade verificar se a conexão dos enrolamentos está correta de acordo com o diagrama fasorial.
- Perdas em vazio e corrente de excitação, que monitoram as perdas no ferro e corrente de magnetização do núcleo.
- Perdas em carga e impedância de curto circuito, possuem como finalidade verificar perdas nos enrolamentos e o valor da impedância de curto circuito.
- Tensão aplicada (75% para transformadores usados e reparados), possui o objetivo de verificar se as isolações entre enrolamentos e terra suportam as tensões especificadas de testes de acordo com o nível de isolamento dos enrolamentos.
- Tensão induzida (75% para transformadores usados ou reparados), teste no qual se checa a isolação entre espiras do próprio enrolamento. Valor teste = 2 x tensão nominal do enrolamento (durante 7.200 ciclos).
- Determinação do fator de potência (FP), verifica a qualidade do processo de secagem da parte ativa. Não se trata de ensaio de rotina, mas para transformadores com tensão igual ou superior a 36,2 kV, é recomendado fazê-lo.
Quais os ensaios de rotina em transformadores elétricos?
Ao serem fabricados, todos os transformadores passam por um grande volume de ensaios, assim garantindo a devida comprovação do seu total funcionamento.
Entre esses ensaios, existe uma série deles que consideramos ensaios de rotina, que consistem nos métodos como: ensaio de perdas em vazio e corrente de excitação; ensaio de perdas de curto-circuito; ensaio de relação de transformação; ensaio de resistência de enrolamento.
Já na questão do ensaio de curto, existem alguns pontos cruciais para se manter atento sobre as perdas no cobre, relacionados às perdas que compõem as bobinas, a determinação da impedância, da resistência, das reatâncias percentuais, e por último, ainda procurar monitorar a queda de tensão interna.
Sendo assim, o ensaio em curto é realizado de forma que, primeiramente, é necessário “curto circuitar” o lado de menor tensão, assim realizando o ensaio no lado de tensão alta, por meio de um dispositivo conhecido pelo nome de varivolt. Dessa forma, possibilita que se tenha um aumento da tensão, até que a corrente no lado de alta tensão consiga atingir o seu valor ideal de corrente nominal.
Um dos fatores principais para as concessionárias é exatamente a queda de tensão interna para os vários valores de correntes circulantes no transformador, de forma que indicam a capacidade do transformador de manter tensões para diversos valores de cargas.
Ainda, em alguns ensaios, também há determinação da queda de tensão, mas o ensaio de curto é aquele que entrega de forma exata os valores dessa determinada queda, permitindo ainda a determinação das perdas por efeito Joule nos enrolamentos do transformador, sendo esses valores de perdas limitados por normas tanto nacionais quanto internacionais, sendo assim um fator extremamente importante para se levar em conta.
O ensaio de curto-circuito é realizado de forma que primeiro se “curto-circuita” uns dos lados do transformador e aplica-se ao outro lado uma determinada tensão.
Assim, a tensão de curto-circuito que será aplicada será sempre uma tensão igual a da queda de tensão do transformador quando percorrido pela corrente nominal, nunca tendo um valor igual à tensão nominal.
Do lado onde a tensão é aplicada, fluirá uma corrente igual à corrente nominal do transformador daquele lado, de forma que, quando isso acontece, praticamente a mesma corrente nominal pode fluir no secundário do mesmo transformador.
Assim, quando um lado do transformador está em curto-circuito, o valor da tensão aplicada durante o processo de teste é muitas vezes menor que a tensão nominal do transformador, de forma que pode ser considerada por muitos a décima parte tensão nominal aplicada.
Dito isso, a frequência aqui também segue a mesma lógica. Por causa da frequência nominal, a indução no núcleo também será menor, portanto, as correntes nominais circulantes no transformador durante o teste de curto-circuito e toda a potência fornecida ao transformador seriam perdidas pelo efeito Joule nos enrolamentos.
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